sexta-feira, 26 de junho de 2009

Caminhão com carga irregular de madeira é apreendido em Paraíba do Sul















Na noite da última quinta feira (18), Policiais do 38º Batalhão apreenderam um caminhão Chevrolet, carregado com cerca de quatorze metros de madeira. O motorista Carlos Roberto Inocêncio (51), não tinha carteira de habilitação para dirigir veiculo automotor, nem a documentação necessária para corte e transporte da madeira. Além disso, os documentos do veículo estavam irregulares. Ele foi encaminhado para a 107ª DP para prestar esclarecimentos.
Em seu depoimento, o motorista Carlos Roberto disse que a madeira foi retirada do Sitio Santa Izabel, que fica localizado em Andrade de Costa, Distrito de Vassouras. Ele também relatou que toda a madeira foi cortada a pedido do proprietário do sitio, o Senhor Paulo, e que toda a madeira encontrada no caminhão iria ser levada para a cerâmica Ponte das Garças, em Três Rios.
Após a investigação, o caminhão foi liberado, mas o proprietário deverá apresentar a documentação do veículo no prazo de 30 dias, já que a documentação estava irregular. Caso a situação não seja regularizada dentro do prazo estabelecido, o caminhão poderá ser apreendido pela polícia. Até o presente momento, a carga de madeira está apreendida no depósito, e ainda não há uma definição do que será feito.

Desde 98 “Lei da Natureza” ajuda a proteger o meio ambiente

Segundo informações da polícia, Ricardo Ganem, do INGÁ , atestou que a madeira que estava no caminhão era nativa da Mata Atlântica. Este acontecimento em Paraíba do Sul foi enquadrado na lei 9.605/98, a Lei de Crimes Ambientais. Ela diz que “comprar, vender, transportar, armazenar madeira, lenha ou carvão, sem licença da autoridade competente, sujeita o infrator a até 01 (um) ano de prisão e multa. É possível substituir penas de prisão até 04 (quatro) anos por penas alternativas, como a prestação de serviços à comunidade”.
Vale dizer que, constatada a degradação ambiental, o infrator, responde com o pagamento de multas e processos criminais, além de ser obrigado a promover a sua recuperação.

Igreja Matriz de São Pedro e São Paulo















Com suas obras iniciadas em 14 de março de 1860, a Igreja passou por três etapas: capela-mor e o cruzeiro a sua frente. Posteriormente a nave principal foi concluída em 1882, e finalmente em 1933, foram construídas suas torres sineiras, a sacristia, sala de catequese e a casa paroquial.
Construção de grande porte em estilo neoclássico, com nobresco frontão triangular, demarcando a nave central, com torres laterais formando o eixo central de simetria. Sua fachada apresentando três portas de madeira, emolduradas em cantaria. Possuem também nove janelas laterais e cinco entradas de coro.
No século XIX, a igreja recebe um grandioso altar-mor de origem européia,
confeccionado em carvalho, com refinado trabalho de entalhes, circundado por colunas ao estilo jônico e ao fundo nicho com pinturas sacras, que abrigam os santos padroeiros da cidade ( São Pedro e São Paulo. Estes santos são considerados "os cabeças dos apóstolos", por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários), que foram doados pela Condessa do Rio Novo, Barão de Entre Rios, Visconde da Paraíba e o Barão de Palmeiras. O interior da Igreja sofreu diversas modificações, com a retirada dos nichos e dos quatro altares laterais, descaracterizando sua construção original.
Fotos e informações cedidas pela Fundação Cultural de Paraíba do Sul

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Mulher morre após atropelamento em Paraíba do Sul




















Vera Lucia Batista Martins, 57, e Adriana Ferreira da Silva, 32, foram atropeladas por um ônibus da viação Normandy, na Praça Francisco Glicério, na última segunda feira (15). Segundo moradores, as pedestres não estavam atravessando na faixa.
O corpo de bombeiros foi acionado para atender as vítimas. Adriana Ferreira foi atendida no local e logo após liberada. Já Vera Lucia foi levada para o Hospital das Clínicas Nossa Senhora da Conceição, em estado grave. Segundo informações da assessoria de imprensa do hospital, ela teria sofrido traumatismo cerebral difuso. Vera não resistiu e faleceu na última quarta feira (17). O motorista do ônibus, Jasiel Reinaldo da Silva, foi levado para 107ª DP para prestar depoimento.

Pesca esportiva está liberada no rio Paraíba do Sul















Após ter sido proibida em novembro do ano passado, devido um derramamento de resíduos químicos ao Rio Paraíba do Sul, a pesca foi liberada no dia 1º de junho, mas apenas a modalidade esportiva. Em fevereiro, em entrevista ao jornal A Folha, o patrulheiro Cláudio Trindade temia que a pesca fosse proibida por até um ano, prejudicando os pescadores que dependem da atividade para seu sustento.
Durante esta semana, a equipe do jornal A Folha voltou a conversar com os patrulheiros, que confirmaram a liberação da pesca esportiva.
- Essa modalidade não atrapalha o desenvolvimento dos peixes, pois são utilizados vara de pescar e molinete. Sendo assim o pescador não retira do rio uma quantidade enorme de peixes - disse Trindade.
A pesca com rede e tarrafo, conhecida como “predatória”, continua proibida. A intenção é não prejudicar o desenvolvimento da fauna aquática, já que esse tipo de pesca retira vários peixes do rio ao mesmo tempo.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Buraco de um metro de comprimento assusta moradores da rua Aristides Magalhães















A equipe de reportagem do jornal A Folha esteve na Rua Aristides Magalhães, na última terça feira (9), para conferir de perto um buraco de um metro de comprimento. A situação preocupa quem passa por ali, principalmente quem mora no local.
Segundo os moradores, a maior reclamaração é que há quase um ano a cavidade continua aberta, e a cada dia que passa o buraco aumenta de tamanho. Uma grande preocupação é com a passagem dos carros pela rua, já que estão sujeitos a acidentes devido ao problema.
Conversamos com Vera Lúcia Ribeiro, moradora da rua Aristides Magalhães, e ela disse que os responsáveis pela obra no município foram até o local, analisaram a situação, e disseram que voltariam em breve para resolver o problema. Após alguns meses desde a visita, nada foi resolvido.
- A maior prejudicada é a vizinha, pois quando chove, toda a água escorre para sua residência, tornando seu quintal um verdadeiro lamaçal - explica Vera Lúcia.

Paralisado atendimento no SUS do Hospital das Clínicas Nossa Senhora da Conceição, em Três Rios














O Hospital das Clinicas Nossa Senhora da Conceição suspendeu todos os atendimentos na área do SUS (Sistema Único de Saúde) devido a falta de pagamento do Governo do Estado. Na última segunda feira (8), pela manhã, os pacientes recebiam um panfleto explicando o motivo do cancelamento do atendimento. A instituição só estava atendendo se o paciente apresentasse risco de vida. Os outros pacientes, de casos diferentes, poderão ser atendidos nos postos de saúde do município.
- A partir de agora, só serão atendidos os pacientes com risco iminente de perda de vida. Ou seja, somente os pacientes que precisem de atendimentos de média ou grande complexidade, e será assim por tempo indeterminado – disse Rosilene Silva, diretora executiva do Hospital
Durante uma entrevista coletiva, a diretora executiva do hospital falou sobre as dificuldades financeiras que o hospital vem passando nos últimos meses. Segundo ela, o governo do estado tem uma divida que chega a R$ 450 mil, e até o presente momento só foi pago uma quantia de R$ 60 mil. Rosilene Silva disse que tal diferença motivou a paralisação, que ficará assim até que o Governo do Estado pague o valor devido.
A medida causou polêmica e transtorno em várias pessoas. Por exemplo, uma senhora veio de outra cidade para fazer uma revisão pós operação de fêmur e não foi atendida devido a paralisação.
- Trouxe uma paciente de Paty do Alferes para fazer um exame e fui informado que ela não seria atendida. Liguei para o meu chefe, que me mandou voltar. Ou seja, a paciente teve de ficar horas esperando apenas para voltar a Paty do Alferes – disse Guaraci Zatera, motorista da ambulância.
Até o fechamento desta edição nenhuma novidade foi anunciada e ainda continua paralisado o atendimento do SUS no hospital trirriense.
Participaram da coletiva, a gerente de Enfermagem, Ana Lúcia Pereira Neiva; gerente administrativo financeira, Fátima Bessa e a gerente de atendimento, Elaine Stelmann.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Estrada do Catete encontra-se em estado lastimável















O único acesso ao Marcelão, estádio do Paraíba do Sul Futebol Clube, a Estrada do Catete encontra-se em um estado de calamidade. A rua está sem pavimentação, cheia de buracos, com árvores sem podar e faltando iluminação.
O PSFC é um dos maiores atrativos da cidade, e em todos os jogos do time centenas de pessoas visitam Paraíba do Sul, encontrando uma grande dificuldade para chegar ao clube. Os veículos são obrigados a desviar dos buracos e dos galhos de árvores, fazendo manobras arriscadas, e fica ainda mais complicado quando chove. As pedras que estão soltas fazem derrapar os veículos, tornando ainda mais perigoso o trajeto.
Outro problema encontrado é a falta de iluminação. A partir das 19 horas, fica impossível andar pela rua sem lanterna ou faróis de carro, transformando moradores, atletas e visitantes, verdadeiros prisioneiros da escuridão.

Buraco na Travessa Malta preocupa moradores















Os moradores da Travessa Malta, preocupados com um enorme buraco que se abriu na rua, colocaram uma vassoura de cabeça para baixo com intenção de sinalizar o local. Nossa equipe de reportagem, na última quarta feira (3), foi acompanhar a situação e constatou que, de fato, a Travessa Malta requer um cuidado especial.
O perigo se torna maior quando dois carros passam pelo local ao mesmo tempo, já que a rua é muito inclinada e o buraco está localizado no meio da rua. Diante deste fato, os moradores pedem as autoridades competentes para solucionar o problema e que não esperem que aconteça algum acidente para tomar atitudes.

Descaso com Paraíba do Sul

Hoje, o município de Paraíba do Sul passa por um momento complicado. Existem muitas promessas difíceis de serem cumpridas. Sei que educação e saúde são mais importantes para cidade. Deve ser por isso que as obras estão assim.
Você pode pegar uma água limpa na bica, que fica localizada na rua Silva Jardim, mas para e pensa: “Como pode, perto de uma mina, ter uma rede de esgoto a céu aberto?”
Existe também o bairro Amapá, chamado por todos de “Nova Bela Vista”. Como pode ser novo? Toda vez que entro no bairro a primeira coisa que me vem cabeça é o século passado. As ruas sem calçamento, e os bloquetes abandonados, ou melhor, estão sendo aproveitados pelos moradores para calçar seus terrenos. Sem saneamento básico, esgoto passeando pelo quintal ou pela rua. E o odor? Acompanha os moradores, parecendo um forte segurança, e bota forte nisso.
Mas o que realmente me impressiona são os moradores que estão usando de ironia para tratar de coisa séria. Uma moradora na tentativa de chamar a atenção das autoridades competentes colocou uma placa dizendo “Visitem esta vala negra”, na intenção de solucionar esse grave problema. A vala fica próxima a linha do Trem da Estrada Real. Agora entendo porque a Maria Fumaça não funciona. Deve ser humilhante mostrar aos turistas que, em pleno século XXI, ainda exista vala negra.
Deixo duas perguntas no ar:
O dinheiro que o turista paga pra andar na Maria Fumaça vai pra onde?
E o dinheiro do IPTU vai pra onde?